Cidade & Região

24/08/2025

Estudo registra queda em vendas e locações no mês de julho em Penápolis e região

DA REDAÇÃO

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Julho de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Junho de 2025 em Penápolis e região.
Foram consultadas 35 imobiliárias das cidades de Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Auriflama, Birigui, Penápolis, Pereira Barreto, Santa Fe Do Sul e Valparaiso.
As vendas apresentaram queda de 17,63% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 38,77%.
O setor imobiliário da região em 2025 mostra-se muito volátil, alternando bons meses (fevereiro, maio) com quedas acentuadas (janeiro, julho). Segundo o presidente doo CRECISP, José Augusto Viana Neto, tanto vendas quanto locações reagem rapidamente a mudanças no cenário local ou macroeconômico, sugerindo um mercado dependente de crédito e poder de compra. “Diferente de outras regiões onde ocorre efeito “gangorra”, nesta região de Penápolis, Araçatuba, muitas vezes os dois segmentos sobem ou caem juntos, como em fevereiro (ambos positivos) e julho (ambos negativos). O fechamento praticamente estável indica que, embora haja movimentação, o mercado ainda não encontrou uma trajetória de crescimento consolidado em 2025.”

Vendas em julho
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 200 mil. A maioria das casas era de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m² a 200 m². A maioria dos apartamentos era de até 2 dormitórios, com área útil de 50 a 100 m². 56,3% das propriedades vendidas em Julho estavam situadas na periferia, 43,8% nas regiões centrais e 0% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 80% foram financiadas pela CAIXA, 0% por outros bancos, 6,7% diretamente pelos proprietários, 6,7% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 6,7% no período.

Locações em julho
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00. A maioria das casas era de 2 dormitórios com 100 até 200 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil. 
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (38%), na região central (50%) e nos bairros mais nobres (13%). E daqueles que encerraram os contratos de locação, 12,5% optaram por aluguéis mais baratos, 37,5% por aluguéis mais caros e 50% não justificaram o motivo da mudança.

(Com A/I CRECISP)

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