Cidade & Região

26/04/2025

Locações seguem em alta, mas vendas fecham março no vermelho em Penápolis e região

DA REDAÇÃO 

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Março de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Fevereiro de 2025 em Araçatuba e região.
Foram consultadas 66 imobiliárias das cidades de Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Auriflama, Bento De Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Ilha Solteira, Jales, Luiziânia, Monções, Nova Luzitânia, Paranapuã, Penápolis, Pereira Barreto, Rinópolis, Rubiácea, Santa Fe Do Sul, Turiuba e Valparaiso.
As vendas apresentaram queda de 24,19% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 4,0%.
“A região de Araçatuba, conhecida por seu forte agronegócio e constante expansão urbana, apresentou em 2025 um comportamento de mercado marcado por oscilações, especialmente no segmento de venda de imóveis”, relatou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. “Esses números refletem a natureza cíclica do mercado local, influenciado por sazonalidades econômicas e perfil de demanda característico da região.”

Vendas
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 200 mil. A maioria das casas era de 2 dormitórios, com área útil acima de 200  m². A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios, com área útil de 50 a 100 m². 65,4% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na periferia, 11,5% nas regiões centrais e 23,1% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 34,1% foram financiadas pela CAIXA, 12,2% por outros bancos, 31,7% diretamente pelos proprietários, 22% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.

Locações
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00. A maioria das casas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil. A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (42%), na região central (42%) e nos bairros mais nobres (16%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 40,6% optaram por aluguéis mais baratos, 43,8% por aluguéis mais caros e 15,6% não justificaram o motivo da mudança.

(Com A/I CRECISP)

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