
17/04/2025
DA REDAÇÃO
A vereadora professora Jandinéia (PT) teve requerimento aprovado na última segunda-feira (14), onde pede informações da Secretaria de Cultura e Turismo, sobre o trabalho de manutenção e incentivo ao patrimônio histórico, Nosso Senhor dos Passos, mais conhecido como ¨Cemitério dos Índios¨.
A estrutura, localizada próximo às margens do Ribeirão Lajeado e da Rodovia Assis Chateaubriand, a 11 km da zona urbana de Penápolis é oficialmente denominada “Patrimônio de Nosso Senhor dos Passos”. Lá estão sepultados os corpos dos desbravadores, mortos durante confronto a tribo Caingangues em 1886.
A vereadora entende que é preciso conservá-lo, pois trata-se de um patrimônio público e, embora não esteja tombado oficialmente, é de grande relevância histórica. Sugeriu, ainda, a instalação de uma placa indicativa direcionando os interessados para aquele importante ponto turístico. “Aquilo (cemitério) precisa ser revitalizado e fazer parte dos roteiros de visitação pública, inclusive para grupos de alunos das escolas públicas municipais e estaduais, bem como à rede particular de ensino do município”, argumentou a vereadora no requerimento aprovado.
Professora Jandinéia pediu a limpeza até o limite do muro, bem como no seu interior, manutenção do acesso, com ações para permitir as visitas ao local e a construção de uma escada ou rampa que permitisse acesso de visitantes com mais facilidade.
Histórico
No ano de 1863, o pioneiro José Pinto Caldeira e esposa Gertrudes, doam 100 alqueires de terras a Nosso Senhor dos Passos, 50 alqueires de cada lado do Ribeirão Lajeado, para formação de um Patrimônio (povoado ou vila), um dos “começos de Penápolis”.
Em setembro de 1886, Joaquim Evaristo Pinto Caldeira realizava um mutirão para cultivo (plantio) de roça, em sua propriedade, na região hoje conhecida como Córrego dos Pintos e os índios Caingangues (kaingangas), armados de flechas e longos guarantans atacaram na hora do almoço, sendo mortos: José Hilário Paulino, Joaquim Carlos de Castilho (conhecido como Joaquim Zeferino), João Mendonça, Francisco Mendonça, José Martins, João Honório, José Pinto Caldeira, Francisco Pires, João Pinto Caldeira, Manoel Pereira e João Pinto Sobrinho. Com o massacre, houve abandono da região, com sua retomada de ocupação somente anos depois.
(Carlos Netto)
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