25/01/2025
DA REPORTAGEM
Ganhou grande repercussão nas redes sociais e até mesmo na mídia regional o caso de um cachorro que teria sido morto a tiros disparados por um policial militar, após o animal ter atacado seu filho, na noite de quarta-feira (22). O fato causou polêmica depois que o tutor do cachorro postou um vídeo nas redes sociais.
Segundo ele, o animal nasceu em 2018 sendo criado num sítio, e está com a família desde 2019. “Minha mãe adotou ele, depois que a vizinha da frente deu pra gente, e ele sempre gostou de ir para a rua”, disse. Ainda na versão do tutor, o animal nunca teria atacado ninguém, tanto que nunca haviam reclamado de ataques do animal.
Na noite em que isso aconteceu, o tutor disse que tomava banho, e quando seu irmão saiu de casa, e deixou o cachorro escapar, destacando que ouviu gritos vindos do lado de fora, e olhou pela janela para ver o que estava acontecendo, quando viu o cachorro deitado na calçada.
Ele confirmou que o animal mordeu a criança, e que a mãe dessa criança, esposa do policial militar, teria telefonado para o marido. Em seguida, ele ouviu três disparos.
O tutor contou também que naquele momento imaginou que alguém tivesse atirado no pai dele, e que saiu para fora da casa após ouvir os gritos. Ele ainda declarou se sentir culpado por não ter colocado o cão para dentro do quintal após ouvir os gritos, alegando que não fez isso porque estava no banho.
O tutor argumenta ainda que o policial que teria matado o cão só se preocupava em saber da carteira de vacinas do animal, que foi apresentada pela mãe dele à polícia. De acordo com ele, após a criança ser levada ao hospital, a polícia retornou para acompanhar a perícia, que recolheu as cápsulas dos disparos feitos contra o animal.
Ele ainda pede para que o policial seja responsabilizado pela atitude, alegando que o cão teria sido morto após o fato, e não no momento em que o ataque do cão ocorria, o que justificaria os disparos.
“Quando eu penso no meu cachorro agonizando de dor, meu cachorro não olhou pro meu pai, não olhou pra ninguém, ele olhou pra mim, agonizando de dor durante uns 5 segundos, com a boca aberta, e morreu”, disse o tutor no vídeo.
Nota da Secretaria de Segurança Pública de SP
A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
Em nota, a Secretaria confirmou que uma criança de 5 anos ficou ferida após ser atacada por um cachorro na noite de quarta-feira (22), na Rua Joaquim Mendes Braga, em Penápolis. A nota destaca que o pai da criança, um policial militar, estava em patrulhamento quando foi chamado para resgatar o menino. “No local o cachorro tentou atacar novamente, quando o policial interveio e atingiu o animal”, destacou a nota.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou ainda que a criança chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro Municipal. “O caso foi registrado pela delegacia da cidade como omissão de cautela na guarda ou condução de animais, e um Termo Circunstanciado foi elaborado e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)”, informou a nota, finalizando que o caso está sendo acompanhado pela Polícia Militar.
(Rafael Machi)
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