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13/08/2024

Educação é tema do Agosto Indígena 2024

Por meio de atividades como apresentações, exibições de filmes, vivências coletivas, bate-papos, contações de histórias, cursos, entre outras, o Agosto Indígena convida todos os públicos para um exercício coletivo de valorização da pluralidade dos Povos Indígenas. 
Esta edição do Agosto Indígena é dedicada aos processos de educação de diversas culturas originárias no Brasil, fundadas em relações comunitárias, visando incitar as oportunidades do aprendizado coletivo. Ainda que existam especificidades em cada grupo, as centenas de etnias indígenas revelam que a educação só pode ser alcançada por meio de um compromisso com o respeito e com a valorização da diferença. 
Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Galina, “oportunizar esses processos de aprendizagem é uma ação que vai ao encontro da proposta socioeducativa do Sesc, instituição comprometida com a promoção da educação em um sentido amplo, incluindo saberes relacionados às artes, ao esporte, ao lazer, entre outras esferas de saber e atuação. Em diálogo com formas diversas de compreender e se relacionar com o mundo, esses saberes têm o potencial de gestar horizontes sociais e climáticos fundamentados na continuidade da vida, e não em sua exaustão”.  
Ao visibilizar a potência do tema da Educação no Agosto Indígena, o Sesc São Paulo contribui para promover uma reflexão sobre os processos de aprendizagem, confluindo para uma sociedade equitativa, que prioriza o bem-viver e o respeito às diferenças.

Birigui
Em Birigui, a programação será aberta na terça (13), às 16h, com a exibição Visão ancestral: imersão virtual nas realidades indígenas do Brasil, que utiliza filmagens em 360º e óculos de realidade virtual para desvendar um dos lugares mais importantes do planeta. O filme Amazônia Viva é dirigido por Estevão Ciavatta e tem duração de 10 minutos. 
Na sexta (16), tem o show Retomada, com Brô MC's, o primeiro grupo de rap indígena do Brasil que trabalha com misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap. Será na Área de Convivência, às 20h.
No sábado (17), tem Contação de histórias Kaingang, com a pajé e articuladora indígena Dirce Jorge, que contará histórias tradicionais do seu povo envolvendo humanos, bichos e outros seres da floresta em disputa. Também serão realizadas as oficinas Da matéria-prima ao grafismo indígena: luta e resistência Terena, com apresentação ao público das pinturas sagradas de seu povo; e a oficina Adornos Corporais Krenak: confecção de brincos e pulseiras, com a artesã indígena Rebeca Damaceno.
No domingo (18), a Área de Convivência será palco da Feira de artesanato indígena do Noroeste Paulista, com artesãs e artesãos indígenas das etnias Kaingang, Terena, Krenak, Guarani e Shanenawa, além de indígenas que vieram de outros territórios e que compõem o contexto urbano de Araçatuba, como Guarani Mbya e Shanenawa. 
Às 15h, tem o show Origens, com o DJ Eric Terena, também na Área de Convivência. O DJ apresenta sons captados da natureza aliados a elementos sonoros eletrônicos, com participação de cantores indígenas. 
A programação do domingo conta ainda com um bate-papo com artistas indígenas, que contarão o processo de criação e história dos grafismos pintados na arquibancada do campo soçaite do Sesc Birigui, seguido da intervenção Dança da Ema, com indígenas das etnias Kaingang e Terena. Conhecida também como Bate Pau, a dança é tradicional do povo Terena e simboliza os momentos do cotidiano cultural desses povos, como a caça, a preparação do guerreiro para se tornar adulto para dançar, caçar e guerrear, e a dança da chuva. 
Na semana seguinte tem mais atividades, com exibição do documentário Gyuri, da fotógrafa e ativista Claudia Andujar, no dia 20. Cláudia dedicou sua vida à proteção dos povos Yanomami e, nesse documentário, ela revisita seu valioso acervo e sua luta incansável, por meio de diálogos reveladores.
Na quarta (21), o ator Juão Nyn comanda a oficina Uma perspectiva indígena sobre a história do teatro brasileiro e, na quinta (22), apresenta o espetáculo Contra Xawara: Deus das doenças ou troca injusta, uma crítica acerca das primeiras colonizações europeias (virulentas e bacteriológicas), que mataram tantos indígenas desde 1492. Ao fim do espetáculo, haverá um bate-papo com o ator.
O filme Ex-Pajé será exibido no dia 27, às 19h30. No longa, um poderoso pajé passa a questionar sua fé depois do primeiro contato com brancos que julgam sua religião como demoníaca. No entanto, a missão evangelizadora comandada por um pastor intolerante é posta em cheque quando a morte passa a rondar a aldeia e a sensibilidade do índio em relação aos espíritos da floresta mostra-se indispensável.

Sesc
O Sesc Birigui fica na rua Manoel Domingos Ventura, 121 - Vila Xavier. Telefone: (18) 3649-4730. Todas as atividades são gratuitas. Mais informações em https://www.sescsp.org.br/birigui .

(Com A/I Sesc)


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