
30/06/2024
DA REDAÇÃO
Em 26 de junho é assinalado o Dia Internacional de Combate ao uso de Drogas. Nesta data, a reportagem do Diário preparou esta matéria para informar os leitores sobre o serviço realizado em Penápolis pelo CAPS AD Horizontes Reais - Centro de Atendimento Psicossocial e Saúde de Álcool e outras Drogas, que tem sido um equipamento de saúde muito importante por sua peculiaridade no atendimento à população de Penápolis e cidades que integram o Consórcio Intermunicipal da Micro Região de Penápolis – CIMPE.
Uma equipe multiprofissional, composta por um clinico geral, psiquiatra, enfermeiro, assistente social, psicóloga e terapeuta ocupacional, realizam o atendimento para pacientes alcoolistas, fumantes e usuários de outras drogas. Existe uma demanda espontânea, ou seja, o atendimento é feito para as pessoas que procuram o CAPS AD. No início do atendimento há um acolhimento e avaliação de cada paciente, sendo encaminhado para tratamento e acompanhamento.
Há também um grupo especifico para fumantes que desejam deixar o tabagismo. Eles passam por entrevista e são convidados a vir às reuniões uma vez por semana. O tratamento tem a duração de 4 meses, com acompanhamento da equipe do Caps AD. O enfermeiro Fábio Ribeiro da Silva, chefe técnico do CAPS AD, explica que os pacientes são acolhidos sempre que chegam ao local, mesmo que não tenham atendimento agendado.
“Nós sempre recebemos cada um que lá chegar, pois o serviço é porta aberta, de livre demanda”. Em muitos casos de dependência de drogas como maconha, cocaína, que estão em fase aguda há a necessidade de internação são encaminhados para o Pronto Socorro Municipal, onde é realizada através do CROSS, a procura por uma vaga em hospital para tratamento de dependentes químicos. Também existem as comunidades terapêuticas, que são unidades com sistema de internação para drogaditos.
Terapia Ocupacional
Além do tratamento médico, o CAPS AD proporciona durante todo o ano, diversas oficinas de trabalhos manuais e eventos festivos, como aconteceu, recentemente, a festa junina para os pacientes.
“Trabalhamos a socialização dos pacientes, a reintegração na sociedade, encaminhando para o trabalho, e orientamos em diversas situações que os pacientes estão vivenciando”, destaca o enfermeiro Fábio da Silva. De acordo com ele, atualmente, 60% dos atendimentos são homens, mas tem tido aumento considerável de mulheres que estão usando drogas. Muitas pessoas deixam de procurar atendimento no CAPS AD, por receio de serem expostos no trabalho, na escola ou na família.
“Nós trabalhamos com todo sigilo, os prontuários só são utilizados em reunião da equipe profissional, para avaliação e encontrarmos a melhor forma de tratamento para cada paciente”, revelou Fábio. Ainda segundo ele, o Consórcio Intermunicipal da Micro Região de Penápolis (CIMPE) é quem mantém o serviço gratuito para os moradores de Penápolis, e de mais seis cidades, como Avanhandava, Alto Alegre, Braúna, Glicério, Luiziânia e Barbosa.
(por Tania Pinheiro)
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