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Diário de Penápolis

Cidade & Região

10/05/2024

CPFL registra 50 colisões contra postes na região

DA REDAÇÃO

O Maio Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a segurança no trânsito. A CPFL Paulista pega carona no tema para alertar a população sobre riscos e potenciais transtornos causados por colisões de veículos contra postes. Nos municípios atendidos pela concessionária na região de Araçatuba, a qual Penápolis pertence, se comparadas ao mesmo período de 2023, quando foram computadas 32 colisões, as 50 ocorrências registradas entre janeiro e março deste ano representaram aumento de 56,2%. Birigui lidera com 15, seguida de Araçatuba, com 14, e Penápolis, com 5.
No comparativo, algumas cidades se destacam. Em Araçatuba, por exemplo, que teve 9 ocorrências nos primeiros três meses de 2023, as colisões contra postes aumentaram 55,5% este ano. Birigui segue no topo do ranking, mas teve queda de 6,2%.
“De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo por conta de sinistros de trânsito e o Brasil está entre os países com mais mortos e feridos. Portanto, alertar sobre os riscos dos acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem postes de energia, é uma ação permanente da CPFL, por meio do nosso programa Guardião da Vida. É importante continuarmos incentivando a discussão, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano tivemos um aumento preocupante dos casos na região de Araçatuba”, comenta o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.

Transtornos
Além dos perigos para o condutor, os demais motoristas em circulação na via e os pedestres, as colisões contra postes têm potencial de causar transtornos para a população em geral, por causa das interrupções de energia.  
Mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial. Dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.
Outro reflexo das colisões é que o condutor pode ter que arcar com os danos provocados à rede elétrica. Nos casos em que é identificado o culpado legal, este é cobrado pela concessionária pela reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 3 mil e R$ 14 mil. A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.

Fonte: A/I CPFL Energia

 


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