29/03/2024
DA REPORTAGEM
A direção da escola estadual de Glicério onde uma adolescente de 15 anos foi agredida por outras duas estudantes na terça-feira (26), decidiu pela suspensão das agressoras. A informação foi publicada na página da instituição no Facebook.
De acordo com a publicação, a direção da escola recebeu um grupo de pais e responsáveis nesta quarta-feira (27) para decidir em conjunto com a Diretoria de Ensino e equipe escolar, as ações para melhoria de convivência escolar.
"O Conselho de Escola reuniu-se para aplicação das medidas disciplinares, decidindo pela suspensão das alunas envolvidas. A aluna vítima está sendo oferecido suporte psicológico e apoio pelas redes protetivas do município”, informa a nota.
Ainda de acordo com o que foi informado, também foram ouvidos os estudantes e serão intensificadas ações com jovens acolhedores. “Será aplicado um questionário para conhecer melhor as violências existentes no ambiente escolar e possíveis intervenções”, finaliza a nota.
Agressão
A adolescente de 15 anos agredida em uma escola estadual na cidade de Glicério teve o ataque gravado por outros alunos e divulgado por aplicativos de conversas, fazendo com que as imagens das agressões fossem, rapidamente, espalhadas na região.
Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado pelo pai da vítima, que contou que ela encontra-se em tratamento neurológico e possui autismo. O pai disse que foi chamado na escola pela direção e informado que a filha dele havia sido agredida por duas alunas. O pai da vítima relatou também que quando chegou na escola a briga já havia sido encerrada com a ajuda de funcionários, mas que uma das supostas envolvidas nas agressões estaria ainda pelo local bastante nervosa e proferindo xingamentos contra a vítima. Ainda de acordo com o que foi registrado pelo pai da adolescente, a menina não quis contar para ele o que havia ocorrido. Ela precisou passar por atendimento médico na unidade de saúde da cidade, pois apresentava escoriações nas costas, quadril, cotovelo, cabeça e debaixo dos seios. O pai da estudante representou pela investigação contra as autoras das agressões pelo ato infracional.
Secretaria
A Secretaria de Estado da Educação informou que repudia toda e qualquer forma de violência e lamenta o caso. "Assim que identificado o episódio durante o intervalo, três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito. Os responsáveis foram imediatamente chamados e o Conselho Escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana", informa. Ainda de acordo com a secretaria, a aluna vítima passou por atendimento através do programa Psicólogos nas Escolas. Além disso, a equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. "A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados. A Diretoria de Ensino de Birigui designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso", finaliza a nota.
(Rafael Machi)
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