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Diário de Penápolis

Cidade & Região

06/07/2022

Região: Operação combate quadrilha que aplica golpes pelo WhatsApp

DA REPORTAGEM

Pelo menos sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (05) por policiais civis da Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais) em Araçatuba, Birigui, Coroados e Glicério, contra pessoas investigadas de participarem em golpes aplicados pelo Whatsapp.
Os trabalhos foram coordenados pelo 9º DP (Distrito Policial) do Distrito Federal, que apura o estelionato aplicado em uma família de Brasília que perdeu aproximadamente R$ 30 mil, tendo as investigações sido cooperadas pela Deic em trabalho de campo e no Serviço de Inteligência.
Um mandado também foi cumprido em Cuiabá (MT).
De acordo com o que foi apurado, os mandados cumpridos na região referem-se a apenas parte do bando investigado e que atua em todo o Brasil. Ao todo, 45 cartões bancários foram apreendidos com nomes diversos - possivelmente usado nas fraudes. Também foram apreendidos cinco aparelhos de telefone celular. 
Ainda de acordo com o que foi apurado, Uma das pessoas que é considerada gerente da organização criminosa já teria sido preso e, nesta fase, foram feitas diligências para recolher provas dos suspeitos, que emprestariam as contas bancárias para os estelionatários receberem o dinheiro das vítimas.
Para cometer os crimes, os integrantes usavam fotografia de um familiar no Whatsapp e mensagem com uma linha diferente da original. A partir daí, ele passava a enganar as pessoas - na maioria das vezes simples ou idosas -, se passando pelo parente e as convencendo em fazer transferências de quantias altas em dinheiro.
Em relação ao caso que vinha sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, quatro pessoas de uma mesma família tiveram o prejuízo em torno de R$ 30 mil, ao fazerem depósito nas contas alvos da operação, Estas pessoas seriam chamadas de “conteiros”.
Eles são acusados de refazer a transferência dos valores para os “gerentes” do grupo criminoso ou sacar em espécie, repassando para um responsável que, por sua vez, entregava para o “diretor”. Em troca, os “conteiros” recebiam entre 10% e 20% da quantia.
A investigação ainda apontou que um dos “gerentes” recebiam os mesmos percentuais, enquanto o restante ficava com a organização. Ao todo, participaram da operação na região 28 policiais civis e utilizadas sete viaturas.

(Rafael Machi)


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