22/08/2021
DA REPORTAGEM
Para poder manter a qualidade de vida da pequena Álicy Vitória dos Santos Gonçalves, de apenas quatro meses de vida, sua família está buscando ações beneficentes para custear o transporte da menina até a cidade de São José do Rio Preto, onde ela faz tratamento de saúde. Álicy foi diagnosticada com agenesia do osso rádio, ou a ausência de um dos ossos dos braços, sendo uma anomalia embriológica em que se verifica a ausência do osso rádio causada por fatores genéticos. Devido à falta do osso, ocorre um desvio lateral da mão e arqueamento da ulna, outro osso pertencente ao membro.
Além disso, ela foi diagnosticada com outros problemas de saúde, como a ausência de um dos rins e ainda uma dilatação do coração, a qual poderá ser submetida a um processo cirúrgico nos próximos meses.
Segundo a mãe da menina, Marilei Becero dos Santos Gonçalves, todo o tratamento sobre as patologias da criança, são feitos pelo SUS, o que facilita as condições financeiras da família. Entretanto, o desgaste sofrido por ela tem aumentado nas últimas semanas devido às viagens que passaram a ter mais frequência, o que pode afetar diretamente sua saúde, já debilitada, por conta do estresse sofrido. As viagens passaram a ser mais difíceis, já que a família precisa de transporte próprio.
Marilei explicou que quando estava sendo gerada, Álicy teve má formação dos braços constatada através de exames feitos antes de seu nascimento, mas que, até então, os médicos ainda não tinham certeza do que se tratava, mas foi constatada a patologia após seu nascimento.
Além disso, os primeiros exames também mostraram que Álicy teve a formação de apenas um dos rins e que seu coração sofria de uma dilatação. “Isso nos preocupou muito, principalmente este problema em seu coração. O médico nos explicou que, por conta desta dilatação, o coração estava bombeando sangue para o rim e o pulmão, o que poderia agravar ainda mais sua saúde”, disse.
Segundo os médicos, existe a possibilidade da dilatação apresentar redução, mas que, caso isso não ocorra, a criança terá que ser submetida a um processo cirúrgico.
Desgaste
Marilei explicou que o tratamento da filha está sendo feito pelo SUS. Porém, os gastos maiores ficam por conta da locomoção, que precisa ser feita em veículo próprio. “Sempre acompanhei minha filha nas consultas médicas em Rio Preto e isso estava acontecendo apenas uma vez por mês, mas agora precisamos ir para aquela cidade de duas a três vezes na semana”, afirmou.
Ela destacou que a Prefeitura de Penápolis fornece transporte para mãe e filha, entretanto, são justamente estas viagens que se tornam cansativas para a criança com tant6as patologias. “É que sempre viajamos com diversas outras pessoas que também fazem tratamento em Rio Preto e isso exige que saiamos as 04h00 e que retornemos sempre depois as 19h00, o que torna a viagem muito cansativa para minha filha”, destacou.
O medo de Marilei é que o estresse das viagens agrave a saúde da filha. “Principalmente por causa do coração. O estresse também pode agravar o funcionamento de seu único rim. Infelizmente, após horas esperando, ela chora muito, por cansaço e estresse, o que muito me preocupa”, enfatizou.
Por conta disso, ela está tendo que viajar com um veículo próprio e os gastos têm aumentado muito por conta do alto valor da gasolina, pedágio e outras despesas. “Infelizmente, somente quem já viveu ou vive na pele este problema sabe do que estou falando. Sabe o quanto é ruim ver sua filha chorando por causa do cansaço do fim do dia esperando o transporte para retornar e se preocupar, todos os dias, com seu estado de saúde, temendo que ela possa ter seu problema agravado a qualquer momento”, disse Marilei.
A família também está tendo gastos com medicamentos necessários para o tratamento de Álicy. Outra preocupação é sobre o aumento de gastos com medicações, alimentação especial, entre outras despesas, após os possíveis procedimentos cirúrgicos.
Campanha
É justamente para ajudar com todos estes gastos é que a família tem realizado campanhas de arrecadações para ajudar no transporte de Álicy. Uma das campanhas está sendo uma rifa beneficente, cujo prêmio será uma leitoa, doada por uma pessoa para a campanha. Cada bilhete custa R$ 20 e o sorteio acontece no dia 03 de outubro.
Marilei tem se dedicado à confecção de máscaras faciais para ajudar no complemento da renda. Ela, que não trabalha para se dedicar aos filhos, principalmente à Álicy, tem buscado alternativas para manter o tratamento. “Graças a Deus e à confiança que as pessoas têm em nossa família, estamos conseguindo doações de pessoas em dinheiro e também em objetos para que possamos fazer campanhas e rifas e outros sorteios. Eu, enquanto mãe, faço de tudo para o bem de minha filha e vou em busca do que for preciso para oferecer a ela um tratamento adequado e condições de qualidade de vida”, finalizou.
Quem quiser colaborar com a compra de uma rifa vendida pela família ou com qualquer doação pode entrar e contato com a mãe de Álicy através do telefone (18) 99805-4752. A família também possui PIX para doações, sendo a chave seu próprio número de telefone celular.
(Rafael Machi)
Então, faça seu login e tenha acesso completo:
02/11/2024 - Pesca: Polícia Ambiental inicia fiscalização da piracema
02/11/2024 - Penápolis fecha setembro com a criação de apenas uma vaga
02/11/2024 - Câmara Municipal votará 6 projetos em sessão nesta segunda-feira
02/11/2024 - Diana Bioenergia reconhece brigada de incêndio e realiza homenagem
02/11/2024 - Primeira Casa: artesãos e artistas são convidados para expor produtos
02/11/2024 - Participantes concluem curso de operador de caixa
02/11/2024 - COMUNICADO AOS ASSINANTES ANUNCIANTES E LEITORES
02/11/2024 - Capa do jornal DIÁRIO impresso deste sábado (02)
Voltar à lista de notíciasDiário de Penápolis. © Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.