30/05/2021
DA REDAÇÃO
Fumantes podem ter maior risco de infecção pelo COVID-19. Isso acontece porque fumar pode causar inflamações nas vias aéreas, expor ainda mais o receptor (porta de entrada) do coronavírus nas células humanas e enfraquecer o sistema imunológico. Além disso, pessoas que fumam podem já ter desenvolvido doenças pulmonares ou capacidade pulmonar reduzida. Já a contaminação pode acontecer pelo compartilhamento dos cigarros comuns, eletrônicos ou narguilé, para pessoas que não estão cumprindo o distanciamento social recomendado pelo Ministério da saúde.
Fumar também está entre os hábitos que acarretam mais riscos à saúde como, por exemplo, doenças respiratórias. Segundo o Dr. Mauro Gomes, chefe de uma das equipes de pneumologia do Hospital Samaritano e professor de pneumologia da faculdade de ciências médicas da Santa Casa, entre essas doenças estão a asma, "A doença apresenta falta de ar, chiado no peito e algumas pessoas acabam confundindo com a Covid-19. Por outro lado, alguns pacientes suspendam seus tratamentos por entenderem que podem agravar a COVID-19".
O contrário também acontece. Com a falta de tratamento adequado, os pacientes asmáticos podem ter exacerbações (chamadas crises de asma) e procurarem a emergência das UPAS e dos hospitais. "Casos como esse podem expor pacientes e acompanhantes aos riscos de contaminação de COVID-19 ou até de outras doenças" explica o médico.
Pacientes que estão descontrolados podem agravar o quadro de COVID-19. O caso acontece devido ao rápido contágio e ao nível de citocinas (moléculas inflamatórias) liberados para combater a doença que podem gerar infecção no pulmão e causar uma reação inflamatória fatal.
"Parar de fumar sempre foi um desafio, ainda mais em um período de pandemia como o que vivemos. Mas essa pode ser uma das formas de trazer mais saúde para o corpo, adotando também uma alimentação saudável e atividades físicas que podem ser feitas em casa. Essa combinação pode manter a saúde em dia, principalmente a do pulmão", explica o Dr. Mauro.
O especialista reforça que, apesar das mudanças de hábito, é necessário um controle rigoroso de doenças pré-existentes, principalmente as pulmonares. "O que diferencia a COVID-19 dessas doenças é a presença de febre. Portanto, a suspensão dos tratamentos para facilitar a identificação é uma crença infundada. Na verdade, é fundamental manter o controle dessas doenças em dia e fazer acompanhamento regular" reforça o médico.
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