Cidade & Região

21/03/2021

EDITORIAL - DIÁRIO DE PENÁPOLIS

No mês de março de 2020, mais precisamente dia 27, Penápolis registrava o primeiro caso deCovid-19, um homem de 53 anos que viria a falecer dias depois em abril. Quase um ano se passou, assim como a evolução de infectados por todo o país. Diversas medidas foram adotadas por diferentes autoridades, assim como as primeiras vacinas foram desenvolvidas, no entanto novas ondas e variações do vírus se desenvolveram, criando uma nova onda de dor naqueles que perdem seus entes queridos. Agora, em março de 2021, voltamos a nos assustar com as estatísticas, visto que o Brasil bate o recorde diário de mortes pelo coronavírus, ultrapassando 3 mil em um único dia e mais de 290 mil no total. Medidas de contenção, mais restritivas do que nunca, são adotadas por diversas esferas de governo. A economia também tem o seu lado da moeda, sofre cada vez mais com as restrições ao comércio, paralisação da produção de fábricas e decorrente disso o desemprego bate à porta, assim cada governante, nas esferas federal, estadual e municipal precisam decidir o momento de fechar e o que fechar, tentando pesar na balança os impactos diretos na saúde e os reflexos sociais pelos problemas associados à economia.

O DIÁRIO DE PENÁPOLIS acredita que as autoridades políticas precisam trabalhar como nunca, unidas em prol dos cidadãos, tomando decisões assertivas, tendo a humildade de se desculpar e pedir ajuda quando errar, mas sem se esquecer de que erros custam vidas.

A sociedade precisa colaborar seguindo as recomendações básicas. Se entre autoridades médicas ainda não há consenso em todas as áreas do combate a pandemia, aquilo que já comprovadamente colabora com a diminuição da transmissão precisa ser adotado, como o constante uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social, e principalmente tomar a vacina quando chegar sua vez. Evitar aglomerações neste final de semana será decisivo para os próximos dias. Além disso, precisamos impedir que fake news se espalhem. Não repasse aquilo no qual não há certeza e principalmente sem fonte confiável. Não é difícil encontrar mensagens enganosas e ao questionar ao remetente se ele ou ela tem certeza sobre o conteúdo, muitas vezes a resposta é de que “não sabe, recebeu e apenas repassou”. Por isso que a imprensa formal é essencial nestes tempos. Tomamos todo o cuidado com a checagem, confirmando a informação para levar a notícia certa, além de mantermos contato direto com autoridades e profissionais envolvidos no combate pela linha de frente da pandemia, nos obrigando a entregar um conteúdo assertivo.

Temos em mente que você leitor será um braço de informação na sua comunidade, repassando a notícia verdadeira, conferida nas páginas deste jornal. Conte conosco, não os abandonaremos neste tempo difícil, estaremos juntos agora e quando tudo isso passar.

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