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Diário de Penápolis

Cidade & Região

16/09/2020

Expectativa é de chuva no final de semana em Penápolis e região

DA REDAÇÃO

Desde o início de setembro, a baixa umidade relativa do ar tem sido uma constante em nossa região. No entanto, junto com o início da primavera na próxima semana, deve chegar também uma grande frente fria trazendo chuva para várias partes do País, inclusive para cidades da região.
De acordo com o portal Tempo.com, a chuva deve ter início no sábado (19). Para a terça-feira, a previsão é de chuva um pouco mais volumosa, atingindo 11 milímetros em Penápolis.
As temperaturas também devem cair. Em Penápolis, para o domingo a mínima prevista é de 16°C e máxima de 27°C. Na segunda, a temperatura mínima chega a 15°C.
Segundo o engenheiro civil e coordenador da graduação das engenharias civil e ambiental e sanitária da Unilins (Centro Universitário de Lins), Ricardo Molto Pereira, se confirmar a previsão, a chuva virá em boa hora e deve ajudar no comabte às queimadas e melhorar a qualidade do ar, “varrendo” as partículas poluentes que estão em suspensão, para os rios. 

Céu cinza
Segunda-feira (14) e ontem (15), a presença de poluentes no ar deixou o "tempo cinza" na região. As partículas PM10, provenientes de incêndios e queimas de combustível fóssil, atingiram o nível 95 na segunda, de acordo com o Waqi (World's Air Pollution), que mede a poluição a nível mundial em tempo real. 
De 101 a 150, o índice é considerado perigoso para determinados grupos de pessoas com problemas respiratórios. De 151 a 200, todas as pessoas estão em risco. Acima de 300 é a situação mais crítica, com graves consequências ao meio ambiente e população.
“O céu cinza é oriundo de material particulado, como poeira, cinzas de queimadas. Por exemplo: uma usina, um frigorífico, que tem em seu processo uma caldeira, tem que ter tratamento para os gases, para que ‘lave’ esses gases e material particulado. Mas quanto tem uma queimada ou esse tratamento é ineficiente, o material fica em suspensão”, explica Pereira, que tem mestrado em recursos hídricos e tecnologias ambientais e doutorado em irrigação e drenagem.
“Estamos num tempo de estiagem muito grande. Se esse material poluente está úmido, consegue descer e ficar na superfície. Quando o tempo está seco, ele fica mais em suspensão. E o nosso solo também é arenoso; conforme bate o vento, também levanta essa poeira”, complementa.

(Com informações de Manu Zambon - Hojemais Araçatuba)


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