16/02/2021
O Ministério Público do Trabalho (MPT) definiu que a montadora Ford só poderá demitir os trabalhadores das fábricas no Brasil após o fim das negociações coletivas. A empresa declarou saída do país em 11 de janeiro.
A decisão também proíbe que a Ford faça negociação individual com os trabalhadores, como forma de garantir que não ocorra assédio moral. Ainda define que a Ford não pode deixar de pagar salários, ou licenças remuneradas, aos trabalhadores durante as negociações.
Segundo a liminar divulgada pelo MPF, o Grupo Especial de Atuação Finalística (GEAF), criado pela Ford para auxílio durante o processo, reafirmou que está adotando ações para diminuir o impacto social do fechamento da montadora. A perda estimada é de 120 mil postos de trabalho.
(Com SBT News)
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