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02/06/2018

Mensagens sobre nova paralisação são boatos, diz ministro

O Ministério da Segurança Pública descartou a hipótese dos caminhoneiros voltarem a paralisar suas atividades após terem suas principais reivindicações atendidas e encerrarem o movimento paredista que durou 11 dias. O boato de que a categoria organizaria uma nova paralisação ganhou força a partir do compartilhamento de mensagens pelo Whatsapp.

Segundo a assessoria da pasta, o ministro Raul Jungmann determinou que a Polícia Federal apure os objetivos de quem espalhou o boato. A investigação ocorrerá no âmbito dos inquéritos já instaurados para apurar a paralisação e a suspeita de envolvimento de empresários na condução dos protestos que, inicialmente, tinham como motivação a alta do preço dos combustíveis, mas logo incorporaram outras demandas à pauta de reivindicações. “Prosseguem as investigações sobre as ações com cunho político. A PF e demais órgãos de segurança permanecem mobilizados, investigando possíveis infiltrações no movimento [dos trabalhadores]”, informou a assessoria do ministério.
Em entrevista à Rádio Jornal, do Recife, o ministro disse já ter conversado sobre o assunto com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchgoyen. Segundo Jungmann, o serviço de inteligência já identificou de onde partiram as mensagens, tratadas pelas autoridades como meros boatos.
“Quero deixar claro que não existe esta articulação para refazer o movimento e retomar a paralisação”, afirmou o ministro à rádio pernambucana. “Trata-se de um boato que vai ser investigado pela Polícia Federal, pois está evidentemente tentando criar um clima de ansiedade, de preocupação, divulgando dados infundados”, disse Jungmann, acrescentando que sempre pode haver manifestações pontuais, “mas nada sequer parecido com o que tivemos no movimento dos caminhoneiros”.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também disse que os órgãos de inteligência estão atentos à divulgação de vídeos e notícias falsas que incitem a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o governo não cumpre o acordo. Segundo ele, se for necessário, serão tomadas providências. “Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo”, disse Padilha em entrevista coletiva.
O presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), José da Fonseca Lopes, divulgou mensagem declarando desconhecer qualquer novo movimento e desencorajando motoristas a aderir a nova paralisações. “Já tivemos o apoio da população de bem e de vocês, caminhoneiros de bem, em nossas conquistas. O governo cumpriu a parte dele. O movimento acabou, nossas reivindicações já foram atendidas”, disse.

(Agência Brasil)


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