Penápolis, 05/10/2024

Menu Pesquisa
Diário de Penápolis

Geral

21/10/2020

"A vacina é que vai nos salvar, não é a ideologia política ou o processo eleitoral", diz João Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, e pediu a ele "grandeza para liderar o País para a saúde". O tucano pediu ainda que ele respeite seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. "Não é razoável que um presidente não respeite seu ministro da saúde", disse Doria.
"A vacina é que vai nos salvar, não é a ideologia política ou processo eleitoral. A vacina do Butantã é a vacina do Brasil, de todos os brasileiros", completou o governador paulista.
O medicamento, em fase de testes contra a covid-19, é desenvolvido pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantã. Após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciar na terça-feira (20) a intenção de aquisição de 46 milhões de doses da vacina, o presidente Jair Bolsonaro publicou hoje (21) nas redes sociais que não iria comprar a "vacina chinesa".
Doria fez um discurso no Senado, acompanhado de alguns parlamentares, inclusive o deputado General Peternelli (PSL-SP) da base do governo federal. Antes das declarações, o grupo fez fotos com amostras da vacina Coronavac nas mãos. O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, acompanhou a coletiva.
"O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou terça-feira que a vacina do Butantã e outras aprovadas dentro do protocolo da Anvisa seriam adquiridas", disse Doria.
Durante a coletiva, o Ministério da Saúde divulgou uma nota de esclarecimento e o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, fez uma declaração dizendo que não houve qualquer compromisso entre a Pasta e o governo de São Paulo, ou com Doria, para aquisição da Coronavac. Segundo Franco, houve interpretação equivocada da fala do ministro da Saúde.
Doria mais uma vez rebateu o governo e questionou então se todos haviam entendido errado a mensagem e ressaltou que em nenhum momento foi dito que a vacina já estava aprovada. "Esperamos que a posição do ministro expressa na terça-feira seja a do governo Bolsonaro", disse.
"Conforme vocês puderam acompanhar, aceitando o convite do ministro da Saúde, 24 governadores participaram de uma reunião histórica, acompanhada pelos líderes do governo no Congresso, promoveram essa reunião conciliatória, pacífica e construtiva e com base na ciência e com base na prioridade da saúde da população", afirmou Doria.
O tucano disse que sempre defendeu o desenvolvimento de todos as vacinas e que o Brasil não pode estar numa corrida pelas vacinas e sim pela vida. "Como pai desejo que meus filhos tomem a vacina", disse.

(Com Estadão Conteúdo)


Você é assinante?

Então, faça seu login e tenha acesso completo:

Assine o Diário.
VEJA TAMBÉM

05/10/2024 - Saiba como pesquisar o local de votação nas eleições municipais

04/10/2024 - Brasil e Estados Unidos iniciam debate para cooperação em energia

03/10/2024 - Queimadas aumentam em São Paulo e atingem 10 municípios

03/10/2024 - Cid Moreira morre aos 97 anos

02/10/2024 - Saiba como baixar o e-Título para votar no primeiro turno

01/10/2024 - STF suspende condenação de cientistas que desmentiram fake news

01/10/2024 - Ampliação da rede de internet 5G permite acesso a 96% da população

30/09/2024 - Registro de queimadas em setembro é 30% maior que a média do mês

Voltar à lista de notícias

Diário de Penápolis. © Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.