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20/08/2024

IBGE revela que Brasil tem 163,8 milhões de pessoas com aparelho de telefone celular

Em 2023, 163,8 milhões de pessoas tinham aparelho de telefone celular para uso pessoal no País, o equivalente a 87,6% da população com 10 anos ou mais. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2023, a Pnad TIC, e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (16/8).
A pesquisa mostrou expansão contínua da posse de telefone celular desde o início da série histórica, em 2016, quando 77,4% da população de 10 anos ou mais de idade possuíam o aparelho. Essa fatia subiu a 81,4% em 2019, passando a 84,4% em 2021, 86,5% em 2022, alcançando os atuais 87,6% em 2023.
No ano passado, a proporção de usuários de telefone móvel celular foi de 89,6% entre os habitantes de áreas urbanas e de 73,7% entre os moradores da área rural.
Dos 23,2 milhões de brasileiros sem telefone móvel celular para uso pessoal em 2023, o equivalente a 12,4% da população de 10 anos ou mais de idade, 53,7% eram homens e 46,3%, mulheres. Quanto à faixa etária, 35,2% tinham 60 anos ou mais de idade, e outros 22,6% tinham de 10 a 13 anos. Por nível de escolaridade, 78,9% não tinham completado o ensino fundamental.
Os motivos mais citados para a ausência de telefone celular foi não saber usar o aparelho (mencionado por 27,8%), o aparelho telefônico era caro (23,4%) e falta de necessidade (21,2%).

TV em baixa
Em 2023, havia televisão em 94,3% dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes do País: essa proporção foi de 95,1% na área urbana e de 88,5% na rural.
“O quantitativo de domicílios com televisão continua aumentando. Mas, relativamente, a gente pode falar que tem menos domicílios com televisão”, explicou Leonardo Quesada, técnico da pesquisa do IBGE. “As pessoas estão usando outras telas, como celular”, argumentou.
Embora venha aumentando quantitativamente a posse de televisão, o número de lares sem o aparelho cresce em ritmo mais acelerado. Em 2016, quando começa a série histórica da pesquisa, 2,8% dos domicílios não tinham televisão, fatia que subiu a 5,7% das famílias em 2023.
“Tem aumentado o porcentual de domicílios que não têm TV. É uma tendência que a gente vem observando desde 2016. Isso pode ser mudança de hábitos na sociedade. É uma mudança lenta. Vem caindo de forma muito gradual (a proporção de domicílios com TV), muito lenta de ano a ano, mas acontece de forma consistente desde 2016, desde o início da série”, disse Gustavo Fontes, técnico da pesquisa do IBGE.
A proporção de domicílios com recepção de sinal analógico ou digital de televisão aberta por meio de antena convencional caiu de 91,6% em 2022 para 88,0% em 2023, meio milhão de lares a menos.
Houve recuo ainda na fatia de famílias com serviço de televisão por assinatura, de 27,7% em 2022 para 25,2% em 2023. O mesmo movimento foi percebido nos serviços pagos de streaming de vídeo: a fatia de domicílios assinantes encolheu de 43,4% em 2022 para 42,1% em 2023.

(Com IstoÉ)


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