Penápolis, 03/10/2024

Menu Pesquisa
Diário de Penápolis

Geral

11/04/2023

Governo pode responsabilizar redes sociais por incitação a ataques em escolas

Empresas de tecnologia e plataformas de redes sociais poderão ser responsabilizadas pela falta de monitoramento e bloqueio de mensagens e perfis que incitem ataques em escolas, anunciou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele se reuniu ontem com representantes da Meta (responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp), Kwai, TikTok, YouTube e Google.

Apenas no sábado, 8, e domingo, 9, a equipe do Ministério da Justiça (MJSP) rastreou 511 perfis do Twitter que faziam algum tipo de apologia à violência e discurso de ódio. Uma das tendências observadas foi a criação de contas seriadas com nomes e fotos de autores de ataques conhecidos.

Após a reunião nesta segunda-feira, 10, o ministro disse ter exigido "canais abertos, velozes e urgentes" de atendimento às denúncias policiais contra perfis suspeitos, assim como um "monitoramento autorregular" das próprias empresas sobre o conteúdo publicado. "Não basta uma posição reativa ou meramente passiva em relação às nossas solicitações", afirmou Dino.

Sem citar uma empresa específica, o ministro disse que tem faltado "proporcionalidade entre a reação das plataformas e a gravidade dessa autêntica epidemia de violência que ataca as nossas escolas".

O ministério enviará ainda nesta semana uma notificação oficial às empresas, exigindo que elas "combatam de maneira mais eficiente os perfis que propaguem esses tipos de crimes nas redes sociais". Durante a reunião, um representante do Twitter teria alegado que apenas o uso de fotos e nomes de criminosos não configuraria "apologia ao crime". "Não vamos aceitar isso e vamos tomar todas as providências policiais e judiciais", disse Dino. As redes não comentaram.

O governo já solicitou a exclusão de ao menos 431 contas do Twitter que veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. Dentro da Operação Escola Segura, que visa a prevenir ações violentas em instituições de ensino, ainda se criou um canal específico para receber as informações sobre ameaças e ataques contra escolas, em parceria com a Safernet.

SÃO PAULO

A Escola Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, voltou às atividades nesta segunda-feira, após duas semanas fechada, desde que um estudante de 13 anos assassinou uma professora e feriu outras 4 pessoas.

Os portões, que foram abertos às 7 horas, receberam alunos de três turmas, seus responsáveis e funcionários para um dia de atividades voltadas para a saúde mental e pedagógica. Durante pelo menos um mês, a unidade escolar contará com reforço da Ronda Escolar e apoio do Gabinete Integrado de Segurança e do Programa Escola Mais Segura.

(Com Estadão Conteúdo)


Você é assinante?

Então, faça seu login e tenha acesso completo:

Assine o Diário.
VEJA TAMBÉM

03/10/2024 - Queimadas aumentam em São Paulo e atingem 10 municípios

02/10/2024 - Saiba como baixar o e-Título para votar no primeiro turno

01/10/2024 - STF suspende condenação de cientistas que desmentiram fake news

01/10/2024 - Ampliação da rede de internet 5G permite acesso a 96% da população

30/09/2024 - Registro de queimadas em setembro é 30% maior que a média do mês

28/09/2024 - Trabalhador e brigadista morrem em incêndios em São Paulo

27/09/2024 - STF reconhece direito de testemunhas de Jeová recusar transfusão

26/09/2024 - Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bi em bets em agosto

Voltar à lista de notícias

Diário de Penápolis. © Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.