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09/09/2022

Rainha Elizabeth II, a monarca britânica mais longeva da história, morre aos 96 anos

DA REDAÇÃO

Mais longeva monarca britânica da história, que passou 70 anos no trono, atravessou crises e guerras e virou ícone pop, a Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelos canais oficiais da família real.
Com a morte de Elizabeth, seu filho mais velho, o agora rei Charles, assume o trono do Reino Unido e de outros 14 países que têm o monarca britânico como chefe de Estado, como Austrália e Canadá. Segundo os ritos oficiais, o sucessor no trono tinha algumas opções na escolha do nome que iria adotar, mas acabou seguindo o caminho tradicional e manteve o título de rei Charles III.
Em seu primeiro comunicado oficial como rei, Charles III disse que "a morte da minha amada mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para todos os membros da minha família".
Os quatro filhos da rainha – Charles, Anne, Andrew e Edward – foram até a Escócia quando foi anunciado que a monarca estava sob supervisão médica. Neto de Elizabeth II, o príncipe William também foi até o castelo de Balmoral. Na tarde desta quinta, veio a notícia da morte.
Elizabeth II tornou-se rainha aos 25 anos de idade, em 1952, após a morte do pai, o rei George VI, e foi coroada no ano seguinte. Na época, o primeiro-ministro era Winston Churchill. Ao longo de seu reinado, ela conheceu 15 premiês.

Problemas de saúde
A saúde da monarca foi motivo de crescente preocupação desde outubro do ano passado, quando foi revelado que ela passou uma noite hospitalizada para ser submetida a "exames" médicos que nunca foram detalhados. Desde então, ela reduziu consideravelmente sua agenda, com aparições em público cada vez mais raras e sendo observada caminhando com dificuldade, com o auxílio de uma bengala.
O evento preocupante mais recente foi a cerimônia de nomeação da nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, na terça-feira (6). Na ocasião, Elizabeth II transferiu, pela primeira vez na história, a cerimônia para o Palácio de Balmoral, onde ela estava. Até então, todos os premiês anteriores haviam sido nomeados no Palácio de Buckingham, em Londres.
Uma foto do encontro divulgada pelo Palácio de Buckingham, que mostra a rainha cumprimentando Truss, provocou inquietação porque, segundo analistas, a mão da rainha parecia muito arroxeada.
Em maio, Elizabeth II foi substituída por Charles na abertura oficial dos trabalhos no Parlamento do Reino Unido. Também foi a primeira vez que um monarca não presidiu essa sessão.
A participação da rainha foi reduzida nas festividades do Jubileu de Platina, série de eventos que celebrou os 70 anos de seu reinado, no início de junho. Além da agenda enxuta, ela cancelou participação em uma missa durante o evento por se sentir indisposta.
Desde os primeiros problemas de saúde, no entanto, o Palácio de Buckingham falou muito pouco ou emitiu notas contidas sobre o estado de saúde da rainha, sempre se referindo aos problemas como indisposições.

Como será o funeral de Elizabeth II?

Com a morte da Rainha Elizabeth II, é posto em prática um plano cuidadosamente detalhado durante anos para a realização de seu funeral.
O roteiro detalha ações a serem tomadas em minutos, horas e dias após o falecimento. Em 2007, o jornal “The Guardian” publicou alguns trechos —provavelmente houve mudanças, porque esse plano foi revisto duas a três vezes por ano por funcionários do governo e do palácio, pela polícia, pelo exército e pelas emissoras de TV.
O plano é conhecido como “London Bridge” (Ponte de Londres). De acordo com o que se sabe desse roteiro, o que ocorrerá será o seguinte:  O primeiro-ministro é alertado com a seguinte frase: “a Ponte de Londres caiu”, o que significa que a rainha morreu; É colocado um aviso nos portões da residência oficial da monarca, o Palácio de Buckingham, e logo em seguida o mesmo texto é publicado no site da família real e nas contas de redes sociais.
Os ministros são imediatamente informados por e-mail do falecimento da rainha. Após isso, as bandeiras em Whitehall são abaixadas a meio mastro (em 10 minutos a partir do momento do anúncio). A Primeira-ministra Liz Truss realiza seu pronunciamento oficial e programará evento com o novo Rei.
Além disso, o Conselho de Adesão deve se reunir com Charles para proclamá-lo rei e todos os trabalhos parlamentares serão suspensos por 10 dias.
O caixão da rainha retornará ao Palácio de Buckingham pelo trem real ou de avião e o rei Charles receberá a moção de condolências no Westminster Hall. 
Em seguida, o caixão da rainha será transferido do Palácio de Buckingham para o Palácio de Westminster através de uma rota cerimonial por Londres. Quando chegar, haverá uma celebração religiosa no Westminster Hall.
O corpo da rainha ficará no Palácio de Westminster por 3 dias recebendo visitas. Os ingressos começarão a ser comercializados.
No último dia de atividades oficiais ligadas diretamente ao sepultamento da rainha, cerca de 10 dias após sua morte, é proclamado Dia de Luto Nacional; haverá 2 minutos de silêncio ao meio-dia em todo o país e serão realizadas duas procissões, em Londres e Windsor. A Rainha será sepultada no Castelo de Windsor, na Capela Memorial do Rei George VI (ao lado de seu pai).


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