07/06/2020
Quando a questão é democracia, a rivalidade fica de lado. Corinthians e Palmeiras travam batalhas épicas dentro de campo, mas tiveram suas torcidas unidas em manifestação em São Paulo no último domingo, 31, e, agora, devem realizar novos protestos neste domingo, 7, em busca de um mesmo objetivo: a manutenção da democracia. Marcos 'Gama', 75 anos, líder do coletivo 'Porcomunas', uma torcida antifascista do Palmeiras, e Danilo Pássaro, 27 anos, líder do movimento 'Somos Democracia', do Corinthians, conversaram sobre o momento pelo qual passa o Brasil em meio à maior pandemia sanitária recente, o coronavírus, os protestos que acontecem País afora a favor e contra o presidente em exercício, Jair Bolsonaro, e como as torcidas de futebol se encontram para lutar juntas. Afinal, futebol e política se misturam? Por que protestar? No último domingo, a Avenida Paulista viveu um momento histórico: torcidas antifascistas de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo se encontraram para um ato em favor da democracia. "Temos observado uma escalada autoritária no País e que o governo pode se utilizar da pandemia e das crises que estão se acentuando para dar um golpe na nossa democracia, visto que tem testado os limites da nossa Constituição quando ataca os três poderes, quando General Heleno (atual Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), ameaça dar um golpe, quando um ministro fala em prender os ministros do STF, quando ataca jornalistas e a liberdade de imprensa", disse Danilo Pássaro, líder do movimento 'Somos Democracia', do Corinthians. Nós acabamos sendo aquela bolha que estourou. Somos 70% que não estava mais aguentando essa pressão dos 30% de fascistas fazendo o que estão fazendo, provocando, saindo para as ruas, ameaçando. Essas ideias fascistas, essas declarações do presidente ninguém aguenta, chega uma hora que explode mesmo. Podia explodir isso com movimento estudantil, com movimento sindical, mas no momento está explodindo com os torcedores. E vai crescer", indicou Marcos 'Gama', líder do Porcomunas, coletivo de esquerda à parte da torcida palmeirense. As duas ideias caminham juntas e, por isso, estiveram unidas na Avenida Paulista. Segundo Pássaro, 80% das pessoas presentes do lado alvinegro nas últimas manifestações nunca haviam participado de uma na vida e nem sequer são parte de um movimento ou partido político.
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